Vancouver é uma das melhores cidades do mundo para se viver, segundo ranking da The Economist

Crédito: Frank Crymble

Cidades da Europa, Austrália e Canadá lideram novamente o ranking das melhores cidades do mundo para se viver, publicado anualmente pela Economist Intelligence Unit (EIU), unidade de inteligência da influente revista britânica.

Vancouver, na sétima posição (empatado com Sydney, Austrália), e a cidade de Calgary, na quinta colocação, são as únicas cidades norte-americanas entre as dez primeiras na lista. Vale notar, porém, que todas as 25 cidades da região incluídas no estudo continuam a atingir um alto índice de qualidade de vida.

Viena, na Áustria, lidera o ranking, seguida por Copenhague, na Dinamarca e Zurique, na Suiça, que subiu três posições desde o ano passado.

Custo dos imóveis é destaque negativo no Canadá

O documento destaca que o custo de vida continua em alta em diversos países pelo mundo, sendo que os custos com moradia aparece como um dos fatores mais persistentes da inflação.

Segundo os analistas da EIU, a situação é particularmente preocupante na Austrália e no Canadá, “onde a disponibilidade de imóveis para aluguel está em um nível historicamente baixo e os preços de compra continuaram a subir, apesar dos sucessivos aumentos das taxas de juros, alimentando ainda mais o sentimento anti-imigração”.

A duradoura crise no setor de imóveis reduziu as pontuações de infraestrutura do Canadá, com Toronto inclusive deixando o Top 10, registrando a maior queda entre as cidades canadenses, e agora ocupando apenas a 12ª posição. Vancouver perdeu duas posições com relação ao último ranking.

As 10 melhores cidades para se viver (2024)

1. Viena, Áustria

2. Copenhague, Dinamarca

3. Zurique, Suíça

4. Melbourne, Austrália

5. Calgary, Canadá

5. Genebra, Suiça

7. Sydney, Austrália

7. Vancouver, Canadá

9. Osaka, Japão

9. Auckland, Nova Zelândia

Crédito: Economist Intelligence

Como o ranking de qualidade de vida é calculado

De acordo com a EIU, a pontuação das 173 cidades analisadas é alcançada através de pesos distribuídos por cinco categorias principais – estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura, que são divididas igualmente em diversas subcategorias, visando garantir que a pontuação cubra o maior número possível de indicadores.

Algumas subcategorias incluem temas relevantes como criminalidade, conflitos militares, clima, liberdade de expressão e religião, transporte público, qualidade de telecomunicações, entre outros.

Os indicadores são pontuados como “aceitável, tolerável, desconfortável, indesejável ou intolerável”. Estes são então convertidos para produzir uma classificação, onde o número 100 indica que a uma cidade é ideal para viver e o número 1 significa o oposto.

Para variáveis qualitativas (sem resultado numérico), uma classificação é concebida com base no julgamento de analistas especializados em geografia e um correspondente baseado em cada cidade analisada.

Para variáveis quantitativas, uma classificação é calculada com base no desempenho de cada local usando dados externos.

Para saber mais destalhes da pesquisa, faça download do documento (em formato PDF) disponível no site da publicação.

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