Trudeau: A primeira “onda” do COVID-19 deve terminar no verão, mas não voltaremos ao “normal” até que uma vacina esteja disponível

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Foto: Branimir Balogović

O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, apresentou aos canadenses uma perspectiva realista de retorno à normalidade pós-pandemia: não será tão cedo.

“A normalidade como era antes não vai retornar plenamente até que uma vacina para novo coronavírus esteja disponível. E isso ainda falta bastante para chegar.”

Os comentários do primeiro-ministro foram feitos após a apresentação do modelo matemático que as autoridades de saúde do governo federal têm utilizado para basear a resposta do Canadá à pandemia.

A primeira onda do vírus pode esmaecer no verão

Os modelos sugerem que a primeira onda do vírus poderia se dissipar aproximadamente em algum momento do verão, mas que outras pequenas ondas serão possíveis nos meses seguintes.

Segundo Trudeau, o Canadá está desenvolvendo “hábitos e ferramentas” agora que vão possibilitar que o país seja “muito mais resiliente e resistente a novos surtos e epidemias, que eventualmente poderão ser limitados a certas áreas”, desta forma, ele agregou, isso vai facultar ao Canadá “proteger seus cidadãos mais vulneráveis nos próximos meses.”

Nós somos os autores do nosso destino

Os controles e vigilância epidêmicos deverão permanecer pelos próximos meses, “para que as cadeias de proliferação do vírus não reapareçam”, explicou a Dra. Theresa Tam, chefe de saúde pública do Canadá.

E mesmo assim, de acordo com Justin Trudeau, “há certas coisas que não vamos poder fazer” por cerca de um ano ou até 18 meses. O líder canadense reforçou o pedido para que todos fiquem em casa, para que o país possa superar a primeira onda do novo coronavírus “assim que possível.”

Neste momento, as autoridades de saúde não têm certeza em que ponto o Canadá se encontra na curva da epidemia e não saberão quando o vírus chegou ao seu ápice até depois do fato consumado, observou a Dra. Tam. Os possíveis cenários da pandemia são “muito sensíveis” às ações das pessoas, reforçou a especialista. “Nós somos os autores do nosso destino” ressaltou a autoridade máxima da saúde pública canadense.

Se o Canadá mantiver as medidas de controle da epidemia, aproximadamente entre 11.000 e 22.000 pessoas podem morrer ao longo da pandemia – “o melhor cenário para o país”, de acordo com as projeções divulgadas pelo governo federal.

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