O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conversou esta semana (20), por telefone, com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. A conversa, com mais de uma hora de duração, foi a primeira entre os dois mandatários.
Lula e Trudeau falaram sobre desenvolvimento sustentável, biodiversidade e combate às mudanças climáticas. Os líderes também trataram da guerra na Ucrânia e da importância da paz e da governança.
Os dois chefes de Estado ressaltaram a importância de trabalhar juntos para promover prioridades em comum como democracia e direitos humanos, igualdade de gênero, reconciliação com os povos indígenas e o crescimento econômico inclusivo e sustentável para todos.
Trudeau reforça apoio a Ucrânia
O primeiro-ministro canadense enfatizou o compromisso do Canadá em trabalhar com parceiros regionais nas Américas para lidar com os impactos globais da invasão da Ucrânia pela Rússia.
O Canadá também reforçou o apoio a Ucrânia, com o intuito de preservar a soberania, independência e integridade territorial deste país, invadido ilegalmente pelos russos.
Lula convida Trudeau a visitar o Brasil
O presidente Lula convidou o primeiro-ministro para visitar o Brasil. Trudeau agradeceu e manifestou interesse em visitar o país e, também, em conversar com o presidente brasileiro, em Hiroshima, no Japão, no encontro do G7, entre 19 e 21 de maio.
Tive uma longa e boa conversa com o primeiro-ministro do Canadá, @JustinTrudeau. Falamos sobre desenvolvimento sustentável e combate às mudanças climáticas. Também conversamos sobre a guerra na Ucrânia e a importância da paz. E convidei Trudeau para vir ao Brasil🇧🇷🇨🇦
— Lula (@LulaOficial) April 20, 2023
O primeiro-ministro Trudeau e o presidente Lula concordaram em manter contato próximo e trabalhar juntos para promover prioridades em comum aos dois países.
Justin Trudeau foi um dos primeiros líderes estrangeiros a reconhecer o resultado das eleições presidenciais brasileiras de 2022.
Na última quinta-feira (20), os dois também participaram do Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima, liderada pelos Estados Unidos, onde acompanharam as intervenções um do outro.
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